
Labirinto Artístico-Filosófico 1260 apresenta 20 vídeo-texturas conceituais nas paredes dos seus muros. O processo de interação se dá em dois níveis. Ao passar o mouse pelo muro correspondente, sua textura se altera, mostrando a imagem conceitual que apresenta o conceito que será expresso na vídeo-textura, acompanhada de sua textura sonora, caso o visitante clique com o botão esquerdo do mouse. Abaixo, organizamos a relação entre as texturas conceituais, as quais chamamos, dentro do projeto de trabalho, de texturas-Glow. Ao clicar sobre a textura, você será levado para a página do vídeo-textura correspondente, na qual tanto o vídeo-textura como a textura-Glow são apresentados e re-pensados.
O núcleo das vídeo-texturas foi se constituindo através dos anos, desde que produzi o Labirinto 2000 com Bairon. Em minha mente a possibilidade de uma topofilosofia, defendida em minha tese de doutorado como pensamento tridimensional na hipermídia, perseguia o meu pensar, conjuntamente com o conceito de experiência estética e a possibilidade de uma experiência do pensar, agora aplicada aos corpos plástico-digitais dos mundos tridimensionais, dos caracteres cibernéticos de AlletSator e presente no interior dos games e metaversos. Ao clicar em cada uma das texturas-conceito que aqui estão colocadas, além do vídeo-textura, da textura-conceito em seu tamanho original e minha discussão na forma de texto, você também irá poder visualizar uma slide show com as trinta imagens de navegação do Labirinto. Para cada link correspondente a textura-conceito, eu apresento o slide show trabalhado artísticamente no Postworkshop. Cada lote de imagens foi trabalhada com filtros diferenciados, buscando uma expressividade estética que se relacione com os três outro componentes: textura-conceito, a vídeo-textura e a textura-sonora.
Uma coisa resta ser dita aqui. Apesar de colocar os vários vídeos do Labirinto aqui para serem experienciados, a natureza e destino deles é a de serem algo dado à experiência estética no interior de uma navegação digital (entorno digital diria Bairon) de meu Labirinto Artístico-Filosófico 1260. Portanto, uma advertência: a experiência plena somente poderá ser vivenciada com a partir de meu proto-metaverso - ele pode ser baixado na seção de Download.
Luís Carlos Petry. Pesquisador e professor no Programa de Pós-graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital (MD) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil (PUCSP). Filósofo e artista digital. Formação no Liceu de Artes Casa Velha (Novo Hamburgo, RS). Formação em Filosofia Hermenêutica com Ernildo Stein (UFRGS/PUCRS). Formação em psicanálise no Centro de Estudos Freudianos do Brasil. Doutor em Comunicação e Semiótica (2003), pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação e Semiótica da PUCSP. Pesquisador do NuPHG, Núcleo de Pesquisa em Hipermídia e Games da PUCSP e do Cedipp (ECA-USP), Centro de Comunicação Digital e Pesquisa Partilhada.